A ideia de fazer uma boa massa é sempre que a massa fique cozida ao ponto e o molho seja absolutamente simples e rápido de executar.
Faço a variação da receita original como um prato prático para quando me atraso e o tempo já não dá para tudo.
A escolha da massa é essencial. Eu prefiro a marca Barilla e o tamanho 7 ou 13, um segredo de um grande amigo meu italiano para os seus pratos, mas podem sempre usar uma massa fresca de supermercado que ficará muito bem e coze em menos tempo.
O tempo de cozedura da massa é essencial e deve ser respeitado para que ela não perca a dureza e textura desejada. Devem igualmente cozer a massa em bastante água. Nunca é água a mais para cozer massa.
Para este prato para quatro pessoas precisam de:
4 tomates maduros
2 cenouras 1 cebola média
1 dente de alho
4 colheres de sopa de azeite
6 folhas de Basilico fresco
Sal grosso
Pimenta preta
1 Colher de chá de açucar
Queijo ralado
2 colheres de sopa de vinho tinto corrente
Já sei: Não há muito basilico disponível. Eu quando não tenho basilico plantado por mim, substituo por manjericão seco. Não é tão agradável, mas o prato fica delicioso ainda assim.
Ponha um grande tacho com água num dos bicos para que ferva e passe ao passo seguinte.
Piquem as cenouras a cebola mesmo miudinha e o alho e juntem na frigideira em lume forte com o azeite, mas não deixem alourar.
Junte os tomates pelados e picados, uma pitada de sal, o açúcar e a pimenta preta, moída no momento de preferência.
Mexa tudo e junte o vinho tinto. Deixe apurar 5 minutos, desligue e espalhe o basilico cortado toscamente em pedaços sobre o cozinhado.
Na água a ferver coloque a massa e respeite religiosamente o tempo de cozedura.
Este prato é muito prático, até porque o queijo que acompanha depois na mesa e o habitual moinho de pimenta preta dos italianos, permite a cada convidado terminar o seu prato a gosto.
Geralmente disponho antes na mesa algumas azeitonas, tostas e anchovas para os convidados enquanto aguardam o cozinhado.
Costumo acompanhar tudo de um vinho alentejano não muito corrente, mas podem acompanhar até com sumo que é um prato muito prático e sem pretensiosismos.
Um ovo cru pode ser muito mau para o colestrol, mas os gulosos sabem que só um ovo com açucar consegue acabar de vez com a gula.
Para este feito necessitam de:
1 Ovo
Açucar
Dividam a gema da clara e batam as claras até ficarem em castelo.
Vão batendo a gema e acrescentando o açucar até que passe de alaranjado a um amarelo mais claro. Os antigos chamam a isto uma gemada. Continuar a ler “Ovo com açucar”
Este prato é um tributo ao meu pai e aos seus amigos, prato que eu só agora na minha idade adulta aprendi a apreciar.
Compreendo agora todo o alarido que envolvia a sua confeção, a guerra de cozinheiros e sabichões em torno do tacho e o prazer que é comer favas frescas na sua época.
As favas frescas estão geralmente no seu melhor por alturas do mês de Março e inicio de Abril Maio, não tendo qualquer comparação com favas congeladas.
Se ainda assim só tiver acesso às congeladas no final dou uma dica de como minorar o estrago.
Para uma boa pratada de favas, a escolha dos enchidos também deve ser tida em conta, assim evite os chouriços correntes e escolha os de sabor mais apurado e de preferência de porco preto.
Se não for comprar as favas pessoalmente, não se esqueça de dizer a quem as vai comprar que o peso é para as favas descascadas. Um kilo de favas com casca geralmente não chega para duas pessoas.
Os ingredientes para 4 pessoas:
1 kg favas (Sem casca)
1 alface
2 cebolas
3 dentes de alho
Sal grosso
1 colher de chá de Açúcar
Pimenta preta a gosto
1 farinheira
1/2 chouriço mouro
1/2 chouriço de carne
100 gm toucinho entremado (Bacon para os amigos)
4 colheres sopa de Azeite
1 dl vinho tinto de mesa
Eu faço este prato da seguinte forma:
Pico 1 das cebolas e os dentes de alho para dentro de um tacho grande e junto o azeite. Corto os dois chouriços e o bacon em fatias pouco grossas para partilharem todo o seu sumo com o prato e pico a farinheira pelas mesmas razões.
No tacho onde juntei tudo, aqueço em lume forte as carnes só para começarem a largar a cor para o azeite e amolecer o alho e a cebola.
Junto as favas ao tacho com o azeite, o açúcar, o vinho, a pimenta e o sal. Cuidado com a quantidade de sal pois os enchidos têm tendência para salgar a comida.
Para mexer as favas não pode usar uma colher pois vai desfazê-las, por isso treine o voltear do tacho com a tampa. Um profissional faz isto de olhos fechados, sem tampa e com o tacho a abarrotar.
À parte pique a alface em franjas fininhas e a cebola às rodela para uma saladeira. Tempere com sal, azeite e vinagre só quando for para pôr na mesa.
Pode juntar um arroz branco solto na mesa, de preferência pré-vaporizado pois mantém uma rigidez que irá acrescentar contraste às texturas da refeição.
Umas fatias de pão caseiro também ajudam e há mesmo que as ponha no prato por baixo das favas e do molho.
Após 20 minutos está pronta a pratada, que é melhor digerida se acompanhada de um vinho tinto alentejano ou do douro.
E nada de sentar em frente ao computador ou televisão depois do almoço.
Favas congeladas: Para minorar os estragos das favas congeladas neste prato, faça tudo como descrevi acima, mas não junte as favas a não ser depois de as cozer em água no micro-ondas, deixando-as rijas, e reduza o tempo de guisado em 10 minutos.