Esparguete com carne Bolonhesa à lá Ferro

A carne à bolonhesa, como o nome indica, é um prato de carne e pasta originário da zona de Bologn, em Itália, e  lamento informar, mas não é servido tradicionalmente com esparguete. Originalmente apresentada como Ragù alla Bolognese, é servida com tagliatelle já misturada, e não com a carne apenas por cima, como é hábito por outros lados.

A forma como faço este prato é uma adaptação à bolsa, gosto e mercado português com um toque para a secção infantil. A panceta é substituida pelo toucinho entremeado, e o vinho tinto pelo branco, dando-lhe um sabor menos forte.

Os ingredientes aqui apresentados são para 4 pessoas e o tempo tipico de preparação é de meia hora.

  • 400gm tomate pelado em calda ou 4 tomates maduros
  • 500gm carne de vaca picada duas vezes
  • 1/2 cebola
  • 1 dente de alho
  • 1/2 colher de chá de açucar
  • 4 colheres de sopa de azeite
  • 1 cenoura média
  • 100 gramas de toucinho fumado
  • 2 tomates maduros
  • 1 dl  de vinho branco
  • Queijo ralado

Os ingredientes seguem todos picados para uma frigideira, quase simultaneamente, à exceção da massa que coze numa panela separada. A escolha de uma massa de qualidade, Rana, Barilla ou Buitoni, por esta ordem, irá fazer toda a diferença.

Juntar a cenoura, cebola e alhos, todos picados, ao azeite, numa frigideira grande e começar a cozinhar, mas não deixar a cebola e o alho refogar. Juntar a carne.

Tirar a casca aos tomates e picar também até ficar em papa, juntando com a carne na frigideira. Deitar o tomate já depois da carne ter iniciado a cozinhar. Deitar sal e pimenta a gosto, juntar o açucar, e só depois juntar o vinho. Manter o cozinhado debaixo de guarda, mexendo regularmente para misturar os sabores.

Enquanto a carne se prepara, é tempo de ferver bastante água com sal grosso e um pouco de azeite numa panela à parte. Quando a água estiver a ferver em cachão, juntar a massa e baixar o lume, cumprindo escrupulosamente os tempos de cozedura indicados pelo fabricante. Depois de cozida, a massa deve ser escorrida, sem preocupações de tirar a agua toda, mas sim de parar a cozedura.

Pessoalmente, passo a massa rapidamente por agua fria e junto-lhe um fio de azeite antes de levar à mesa com a carne.

Levem à mesa acompanhado de queijo ralado e pimenta preta para moer. O Lidl vende a variedade Grana Padano, que em meu entender fica muito mais agradável que a variedade portuguesa que por aí se comercializa de parmesão.

Com estes cortes, só nos resta Poupar

Com o objetivo de aumentar o dinheiro disponível na família, iniciámos cá por casa desde o primeiro PEC uma série de contas e exercícios na tentativa de poupar.

Face a tanta austeridade, teremos de poupar mais e utilizar melhor.

Com o discurso deste senhor, o Primeiro Ministro, resta-me dedicar-me em força ao meu novo blog: PouparMelhor.com.
Infelizmente, nem todos os artigos deste novo blog servirão para nos ajudar no que aí vem, quer seja pela alteração para a tarifa elétrica para bi-horária, quer seja pela redução dos custos de deslocação pendular diárias.
Estas medidas pessoais apenas servirão para disponibilizar mais dinheiro para que quem já gasta o dinheiro que não é deles possa mais uma vez  vir pedir aqui também estas reservas de gestão mensal.

À espera do Ubuntu 11.10


Unie200x113Daily

Quem me conhece pessoalmente sabe que recentemente perdi o meu MacBook Pro para uma falha catastrófica na sua Logic Board.

A resolução do problema dependia de um valor tão elevado que por menos disso comprei um Core i7 com características semelhantes, mas com um Sistema Operativo Windows 7.

A tentativa do Windows 7 de melhorar a sua Usabilidade ficou longe do alvo porque não é entendido por quem gere o produto que o utilizador por querer mais controlo não implica estar a ser incomodado a cada 2 minutos com janelas de confirmação.

O meu portátil corre atualmente o Ubuntu 11.04, uma distribuição Gnu/Linux que entendeu a simplicidade e necessidade de ter um computador pessoal controlado. Estou muito satisfeito com esse escolha, pelo que partilho aqui a expectativa com que aguardo a próxima versão.

As vossas mães não merecem os nomes que vos chamamos

Seus hipócritas:

  • Fazem-nos todas as promessas e mais alguma. Dizem que está tudo bem e que o anterior é que era incompetente;
  • Dizem que quando é preciso o dinheiro aparece. Prometem-nos de tudo o que lá fora viram de melhor;
  • Afirmam que convosco teremos o nossos futuro protegido e no final é como se vê. Quando corre mal, foi porque votámos em vocês.

Seus psicopatas dissociativos:

  • Dão-nos procedimentos que somos obrigados a cumprir e que tornam tudo muito mais lento porque têm dificuldade em delegar;
  • Propõem-nos objetivos que nunca esperam que consigamos alcançar, mas que por via da dependência hierárquica nos vemos obrigados a cumprir;
  • Exigem-nos a execução com soluções que apenas negam o objetivo. Quando falhamos, é porque fomos calaceiros e não nos conseguimos adaptar.

Seus oligarcas:

  • Pedem emprestado em nome de quem não nasceu;
  • Usam-no para construir o vosso futuro;
  • Investem no futuro dos demais oligarcas, só para acordarem com os oligarcas que vos emprestaram o dinheiro mais formas de nos tirar o que ainda tínhamos reservado para a nossa velhice.

Seus mentirosos:

  • Que não fazem o que dizem;
  • Que não dizem o que fazem.

Seus falaciosos:

  • Que se encostam aos decisores para lhes colher a confiança;
  • Que usam da vossa posição para fazer valer os vossos argumentos;
  • Que usurpam dos nossos recursos para fazer ouvir a vossa falta de razão;
  • Que vezes e vezes sem conta apresentam os vossos argumentos falhados de lógica apenas para minar a credibilidade de quem vos contraria.

Seus idiotas:

  • Que pensam que por ser complexo não pode colher a razão;
  • Que escutam a multidão na esperança que esta tenha sempre razão;
  • Que acolhem oligarcas e falaciosos por diminuta capacidade de raciocínio.

As vossas mães não merecem os nomes que chamamos aos seus filhos.

Assembleia Legislativa de participação livre

Quando assisto a uma discussão na assembleia da república, sou sempre assaltado por conclusões que não consigo evitar e todas relacionadas com o anacronismo do enredo que decorre de toda aquela encenação.

Um senhor, geralmente já com uma história de carreira politica extensa, senta-se no topo da pirâmide e vai ditando segundo as regras quem pode ou não falar e por quanto tempo.

Os senhores que representam os cidadãos estão eles próprios acima dos cidadãos com que ganham das eleições, deixando por isso de pertencer ao grupo daqueles que representam.

Quando é que a Democracia passará a ser exercida pelos cidadãos, diretamente e sem intervenientes intermediários?