Em inglês é que a gente se entende

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Fartos de falar em português no Partido Social Democrático (PSD), decidiram dar um novo fôlego a isto tudo falando em inglês.

Afinal parece que o ensino do inglês aos mais novos não era tão descabido. Ficam de fora toda uma geração de nacionalistas que se recusaram a aprender outra língua que não fosse a materna e todos os outros que por falta de possibilidade não o puderam fazer.

Agradeço aos meus paizinhos que providencialmente me pagaram as aulas de inglês há muitos anos, ainda antes de ser moda.

A mesa de voto e o Portal do Eleitor nas Eleições Presidenciais 2011

Na mesa de voto onde votei, a senhora informava dois eleitores com cartão do cidadão que “O site está muito lento.” e ainda que “Por SMS nem ao fim de meia hora.”. Isto acontecia porque os cidadãos eleitores tinham deixado para a ultima consultar a secção de voto que lhes correspondia.

Pedi para usar o computador só para constatar que nem acesso à Internet tinha, mas a senhora continuava a insistir que era o site.

Acedi com o iPhone e lá dei os números de eleitor aos dois cidadãos, e a senhora continuou a teima.

Pedi que reclamassem junto de quem as tinha colocado na mesa que a questão estava ali e que o computador disponibilizado na mesa não tinha Internet, mas insistiram que não havia obrigação da mesa e que só tinham o número da Junta de Freguesia para onde não iam telefonar às suas custas.

É certo que a mesa não era obrigada a ter computador, mas tinha.

É certo que não tinham de saber usar o computador, mas afirmavam coisas que não sabiam.

É certo que não conhecia os cidadãos de lado nenhum, mas não me contive perante a mansidão demonstrada.

É quase certo que fiz um inimigo junto do Presidente da secção de voto, mas nada ter feito era pior.

Se fiz queixa? De quê? Que estavam pessoas sem espinha na mesa de voto?

Temos a democracia que merecemos por permitirmos que sejam destas pessoas a representar-nos.

Recebido no email: “Eficiência do voto em branco”

A propósito  dos cortes salariais na função pública e entidades participadas ou remotamente ligadas ao estado para redução do défice, os nossos políticos eleitos ou deputados da nação e do voto em branco no sistema democrático, recebi o texto abaixo que decidi partilhar aqui.

As pessoas com quem falo estão a entrar num estado depressivo e de desistência tal que me leva a crer que estamos a chegar ao nosso limite.

Junto-vos o texto e agradeço à patroa tê-lo partilhado:

SE VOTAREM EM BRANCO, ou seja, se não escreverem absolutamente nada no
boletim de voto, é muito mais eficiente do que riscá-lo.

Nenhum politico fala nisto… porquê?

Porque se a maioria da votação for de votos em branco eles são obrigados a anular as eleições e fazer novas, mas com outras pessoas
diferentes nas listas.

Imaginem só a bronca!

A legislação eleitoral tem esta opção para correr com quem não nos agrada, mas ninguém fala disso.

Não risquem os votos, porque serão anulados e não contam para nada.

A maioria de votos em BRANCO anula as eleições….. e demonstra que não queremos ESTES políticos!!!

Espalhem!

Pessoalmente a eleição presidencial nunca me suscitou interesse até ter sido eleito Anibal Cavaco Silva. Agora, considero mesmo importante votar e mantenho o que já disse outro dia: Votem, mesmo que  seja em branco.

E agora podem demonizar os politicos eleitos

Os sucessivos governos e nós próprios já demonizámos os grupos profissionais quase todos como no deu na telha.

Já tivemos “Os Policias e GNR, esses pançudos bebedores de cerveja”.

Já vimos “Os médicos, essa gosma de piratas que vai a congressos para a farra com o dinheiro que esmifra do contribuinte”.

Já conhecemos “Os profissionais liberais, esses vendedores de serviços por baixo da mesa”.

Todos já ouvimos falar em “Os professores, essa cambada arrogante que só quer ganhar mais e trabalhar menos”.

Sem esquecer o actualíssimo “Os funcionários públicos, esses acomodados que paguem a crise”.

Proponho que façamos “Os políticos eleitos, essa corja de amigalhaços demagógica e falaciosa que enche o bolso sem cumprir promessas, varre tudo para debaixo do tapete e culpa os outros das soluções que eles próprios propõem”.