O blog Poupar Melhor e todos os sites associados à nossa conta de hosting, incluindo este, estiveram em baixo hoje durante cerca de hora e meia a duas horas mesmo não contendo neles qualquer referência aos termos indicados no take down notice que recebi.
O departamento legal do nosso prestador de serviços entendeu que, contrariamente ao que era indicado pelo site da EFF o uso do nome do produto nos comentários não era fair use, nem sequer nos comentários submetidos pelos seus alegados representantes.
We are not in the position to determine whether a particular use of a trademark is permitted. If you believe the complaint is invalid, you would need to dispute the takedown notice in the court system. Without a clear legal decision permitting you to use the trademark, we must require that the use of the trademark be removed from your site completely. Unfortunately, we must also temporarily suspend your website until the material is removed.
Please remove all references to the trademark from your site and contact our Terms of Service department to have the site reactivated.
You said: I’ve lookup the TM and found that it exists as a USA TM but not owned by the complaining portuguese company You said: http://tess2.uspto.gov/bin/showfield?f=doc&state=4003:9mmio5.2.2 You said: The US patent and trademark office has the registration live. Check it out. Nicholas M: I dont care.
Quando em de Novembro de 2011 o A.Sousa publicou o post “Equipamentos que não poupam combustível” estávamos longe de pensar que iríamos receber muitas visitas por causa disso. Nessa altura o blog pouca atenção tinha e este post em concreto quase nenhuma. O post recebeu apenas 3 visualizações no dia da publicação, provavelmente uma minha, outra do A.Sousa e a terceira… talvez da minha mãe?
Este panorama manteve-se durante n tempo em que o máximo de visualizações por mês não ultrapassou as 5 visitas e isso nem acontecia todos os meses.
Recebemos a 18 de Janeiro um email de uma pessoa que se afirmava representante da marca. No dia seguinte pedimos-lhe que nos indicasse as referências das patentes que dizia representar, mas não recebemos resposta.
Passado muitos meses o Post passou a ser interessante e a receber muitas visitas, mas quem visitava e comentava, defendia o produto, disponibilizava-se a ajudar-nos a conhecer o produto e tentava descredibilizar a origem da informação que o A.Sousa publicou, os seus argumentos e qualquer hipótese de que o produto não fosse mais que peso morto no automóvel.
A discussão endureceu de parte a parte. O argumentador que defendia o produtos e o A.Sousa começaram a ser menos corteses porque o argumentador decidiu que o A.Sousa tinha de provar a ineficácia do seu produto. Aqui o meu entendimento foi que o Poupar Melhor se limitou a juntar a opinião de várias pessoas e resumi-la. O fabricantes destes produtos é que teriam de provar a sua eficácia.
As tentativas de explicar o funcionamento do produto referiam-se a coisas que não eram justificáveis pelo argumento apresentado. Já no passado se disse que as sanguessugas curavam as doenças por removerem o sangue dos pacientes, mas eu nunca iria experimentar uma para curar uma gripe. Se o argumento não é racional, porque haveríamos de nos arriscar? Sem forma de verificarmos a racionalidade do funcionamento, tínhamos o primeiro argumento não verificável.
Surgem então na discussão a referência a documentos confidenciais que provariam a eficácia do produto. Recebemos no nosso endereço do site os ditos documentos, mas aparentemente outro argumentador a favor da eficácia do produto também conhecia os mesmo documentos confidenciais e não os podia publicar. Terem-nos enviado os documentos confidenciais foi só uma forma de os poderem referir sem que os pudéssemos divulgar. A confidencialidade dos documentos era para usarem mais um argumento não verificável.
Como os documentos confidenciais não podiam ser publicados, ficámos a saber então a razão de tanta azafama para desdizer o nosso post de 3 visitas: A Automotor tinha publicado no mês de Maio um artigo com três páginas e os senhores de outro produto semelhante em nome, mas que os argumentadores a favor juram ser diferente fizeram o favor de o publicar, espero que com autorização da Cofina, no seu próprio site: http://supertech.it/uploads/articles/article-1339169491.pdf. Embora os nomes na fotografia deste outro produto correspondessem por mero acaso a nomes dos argumentadores a favor no nosso post, mais uma vez qualquer argumento baseado no conteúdo do artigo publicado não servia porque este produto não era o outro produto. O nome do produto, seus representantes e apoiantes eram ainda outro argumento não verificável.
A minha resposta a isto foi remover uma imagem cujo a origem não conseguíamos confirmar a propriedade e responder defendendo a liberdade de expressão de todos, mesmo todos os que argumentaram, mesmo os que com argumentos não verificáveis tentaram ludibriar os leitores.
We have revised the alleged infringement and have removed the picture from the allegedly infringing URL http://www.pouparmelhor.com/fraudes/equipamentos-que-nao-poupam-combustivel. Please confirm we are complying with the TDN by removing the picture mentioned and the site will remain live.
The post it self has the opinion of several web users, links to the product Page, the opinion of the product owner and the questions of post author himself. We believe removing such post will remove the exercising right of those users to free speech.
I understand the product owner is not happy about the opinions we aggregate, but he and his partners had the possibility to refute those opinions on the post comments, right they exercised repeatedly for around 60 comments.
I believe that referring to a product by it’s trademark is not a copyright infringement and therefore we would like this takedown notice (TDN) to be stopped.
Este artigo foi corrigido às 20h39 de 23 de Fevereiro por, pois, tal como o URL indica, não se tratavam de valores 30 vezes superiores, mas de 10 vezes superiores.
A minha dificuldade está em encontrar a informação que os senhores jornalistas utilizaram como base do seu artigo, primeiro porque o próprio deputado Pedro Farmhouse e o lider do seu grupo parlamentar ainda não responderam ao meu pedido de indicação de onde pode ser lida a proposta e segundo porque o próprio artigo refere uma proposta que o próprio site da Assembleia da Republica não apresenta.
Também as minhas tentativas de obter os dados relativos ao estudo referido pelo parecer da Assembleia da Republica se têm mostrado infrutíferas porque esta Administração também não responde aos meus pedidos.
É meu entendimento que os jornalistas tiveram acesso a uma informação que ou era pública, mas não foi tornada pública, ou se dirigiu exclusivamente a jornalistas, tendo o jornal publicado esta informação sem a verificar, o que a correção a que se viram obrigados sugere.
Também é meu entendimento que os jornalistas deveriam verificar os romances que lhes são entregues como factos antes de os apresentarem como tal, principalmente se vindos de forças políticas em disputa e que tentam a todo o custo controlar a disponibilidade mediática dos leitores com contra-informação que mais não serve do que cortina de fumo para os temas mais relevantes.
(Este texto seguiu para o Provedor do Leitor do Publico, a quem pedi que informasse onde podem ser lidos os dados e os racionais que apoiaram as afirmações do relato feito pelos jornalistas do Público)
Se a austeridade me levar o cérebro, então será um zombi e por definição morta. E eu, porque Cogito ergo sum, nem vou dar por isso, tornando-me ignorante da sua vitória.
Oh amigo Jugular Tiago Julião Neves, então o Estado não fez já aos seus cidadãos o que indica agora não ser possível repetir para as empresas?
Que confiança poderá ter um investidor num estado que nem cumpre com os compromissos que assumiu com os seus subordinados?
O Estado celebrou contratos onde se comprometia pagar um determinado valor aos seus colaboradores e veio por Lei Orçamental desdizer a todos o que disse livremente a cada um: “O valor que vos prometi pagar já não o vão receber.”