Com a saída de José Sócrates do PS, a sucessão por António José Seguro, anunciada há muito pelos media, confirma-se pelos próprios.
A Democracia começa logo nas eleições dos representantes regionais partidários, passando pelos nacionais, pelo que estando o seu inicio minado, pouco mais há a dizer em relação ao resultado final.
A falta de preocupação pela transparência das eleições partidárias deveria ser alvo de preocupação.
Aquilo que aparenta ser um novo carregar em ombros dos media a um candidato, confirmar-se-á pelos factos no final da campanha.
Aquilo que foi o “pôr-se a jeito” para ataques ad hominem ao PS, ao pessoalizar as suas políticas em José Socrates, repete-se agora.
Os actuais membros dos ex-governo e do sistema interno do Partido mobilizam-se em afirmações sobre a pessoa de Seguro, condicionando os media para o resultado que dá jeito. Nada irá mudar, mas nada será como dantes.
Aquilo que se esperaria para a renovação seria a discussão ponderada. Aquilo que vamos ter será uma corrida.