Festim de sangue

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Prepara-se o fim de todo um ciclo político, social e económico.

Começado da ganância de quem já tinha muito e terminado agora da mesma forma com uma herança pesada a quem vier depois.

Partida das “obras dos governos” que construíram durante décadas em nosso nome com dinheiro emprestado pelos outros sem nunca ter qualquer intenção de pagar.

Tarde ou cedo os que emprestaram quereriam o dinheiro de volta e ao estilo agiota mataram primeiro o peixe pequeno para condicionar o peixe graúdo.

Os partidos políticos no hemiciclo esfregam as mãos de contentes, não porque vão mudar alguma coisa, mas por poderem mais uma vez gastar o dinheiro que não é deles para mais um ciclo de eleições.

O povão segue a gritar atrás dos algozes gastadores do nosso futuro, sem sequer perceber que serão o prato seguinte no festim.