Algo que alguém nos oferece indicando-nos que não iremos ter custos, mas que mais tarde ou mais cedo teremos de pagar.
Mês: Novembro 2012
O discurso da igualdade e a falta de visão para o futuro
Tanto discurso sobre igualdade deste e daquele…
Alguém que se lembre que a maior desigualdade está em preterir um pai ou mãe a favor dos egoístas que decidiram não ter filhos, mas serão sustentados na reforma pelos filhos dos que foram preteridos.
Façam cotas para os que contribuem para uma sociedade futura investindo nos homens e mulheres de amanhã.
Façam cotas pelos que saem do trabalho para vir apoiar na casa, sabendo que amanhã esta opção lhes poderá custar não serem escolhidos para fazerem algo que os preencheria.
Façam cotas para aqueles que têm de faltar ao trabalho para manter os narizes limpos dos que vos sustentarão na velhice.
Deixem-se de merdas. Desigualdade é ser o melhor e ser preterido por alguém que “sabe estar” melhor.
Que falta de visão para os nossos cidadãos quando as crianças de que querem fazer homens do futuro nem sequer irão chamar sua a esta terra.
Todos na Nuvem: uma check list para um estudo do governo sobre a migração para a Cloud
O mentor deste estudo José Tribolet afirmava em Abril 2011: “faço votos que o próximo Governo – qualquer que ele seja – se compenetre que a maioria das melhores práticas de organização, de gestão e de controlo operacional e estratégico, testados e adoptados no mundo empresarial se aplicam com todo o propósito à ‘empresa’ administração pública portuguesa, central e local, instrumentos fundamental de navegação rumo ao futuro do Portugal INC, do século XXI“.
Não vi o estudo do governo, mas tenho já aqui os pontos que irei verificar se ele aparecer em público:
- Faz uma análise de custos comparando-os com os custos face à aquisição e manutenção pelo Governo?
- Faz uma avaliação do impacto que terá no Orçamento de Estado tratando um esquema de aluguer como investimento?
- Refere que este esquema é em tudo semelhante às PPP ao permitir a reclassificação/desorçamentação de algo que teria de ser apresentado como investimento e passa a ser apresentado como serviços?
- Não são estes “serviços” que se pretendem contratar agora à Nuvem os tais custos intermédios que eram exagerados e seriam eliminados?
- Avalia a experiência do governo PS com o out-sourcing para a nuvem das compras públicas (procurement) de forma tão positiva que pretende repetir para outras funções?
- Ao fim de quantos anos é que os custos comparados com o modelo atual deixam de ser vantajosos?
- Se o Governo pretender cortar nas despesas, pode cortar nestes serviços como?
A temática da nuvem já não é nova para quem anda nesta coisa dos sistemas de informação à tantos anos. Já lhe chamaram Software as a Service (SaaS) ou Infrastructure as a Service (IaaS) ou só Cloud, mas redunda sempre numa transferência de poder do utilizador para o prestador desequilibrando a balança para o lado de quem ainda hoje presta mau serviço com a desculpa que as regras de quem compra são muito complexas.