Ossobuco à lá Ferro

Ossobuco é um prato Milanês feito com tíbia de vaca cortada em secções que produzem medalhões com osso e medula expostos ao centro.

A receita original é feita numa panela simples e acompanhada de risotto alla milanese, mas a minha versão, tendo em conta os tempos de austeridade que correm, é cozinhada num utensílio mais eficiente em termos de energia e tempo, uma panela de pressão, e acompanhado de fettuccine simples. A carne com massa, com osso ou sem osso, dá sempre um prato que as crianças comerão sem nos dar muitos problemas.

Os ingredientes para 4 pessoas são:

  • 1 kilo de Ossobuco;
  • 3 Cenouras médias;
  • 1 Cebola;
  • 2 Tomates frescos;
  • 2 colheres de sopa de tomate em calda;
  • 3 dentes de alho;
  • Farinha;
  • 3 folhas de louro;
  • 500g Fettuccine;
  • 1dl azeite;
  • 3dl vinho branco;
  • 1dl água.

Na panela de pressão coloquem o azeite e juntem a cenoura cortada em bocados não muito pequenos para não se desfazerem na cozedura. Piquem a cebola e o alho e juntem também na panela de pressão com as folhas de louro. Não deixem refogar.

Para cortar a tíbia de uma vaca dá jeito ao talhante usar uma serra. Lavem a carne, passem-na na farinha e alourem ligeiramente na panela. Podem agora temperar com sal grosso e juntar o tomate. O tomate fresco descasquem-nos e piquem-no antes de o juntar.

Juntem o vinho branco e a água ao tacho e esperem que ferva antes de testarem os temperos. Afinem o sal e fechem a panela de pressão. Quando estiver a ferver, baixem o lume e deixem soprar por 10 minutos.

Numa panela à parte, fervam água com uma colher de sopa de azeite e uma colher de sopa de sal grosso. Quanto maior for a quantidade de água, melhor sairá o fettuccine. Deixem o fettuccine a ferver em lume brando exatamente o tempo que a embalagem indicar. Quando a fervura terminar, escorram a água e sirvam imediatamente.

A carne terá de ser servida ao lado do fettuccine, pois o osso vai exigir algum trabalho de garfo e faca, mas o molho, esse podem pô-lo a escorrer pelo fettuccine.

Esparguete com carne Bolonhesa à lá Ferro

A carne à bolonhesa, como o nome indica, é um prato de carne e pasta originário da zona de Bologn, em Itália, e  lamento informar, mas não é servido tradicionalmente com esparguete. Originalmente apresentada como Ragù alla Bolognese, é servida com tagliatelle já misturada, e não com a carne apenas por cima, como é hábito por outros lados.

A forma como faço este prato é uma adaptação à bolsa, gosto e mercado português com um toque para a secção infantil. A panceta é substituida pelo toucinho entremeado, e o vinho tinto pelo branco, dando-lhe um sabor menos forte.

Os ingredientes aqui apresentados são para 4 pessoas e o tempo tipico de preparação é de meia hora.

  • 400gm tomate pelado em calda ou 4 tomates maduros
  • 500gm carne de vaca picada duas vezes
  • 1/2 cebola
  • 1 dente de alho
  • 1/2 colher de chá de açucar
  • 4 colheres de sopa de azeite
  • 1 cenoura média
  • 100 gramas de toucinho fumado
  • 2 tomates maduros
  • 1 dl  de vinho branco
  • Queijo ralado

Os ingredientes seguem todos picados para uma frigideira, quase simultaneamente, à exceção da massa que coze numa panela separada. A escolha de uma massa de qualidade, Rana, Barilla ou Buitoni, por esta ordem, irá fazer toda a diferença.

Juntar a cenoura, cebola e alhos, todos picados, ao azeite, numa frigideira grande e começar a cozinhar, mas não deixar a cebola e o alho refogar. Juntar a carne.

Tirar a casca aos tomates e picar também até ficar em papa, juntando com a carne na frigideira. Deitar o tomate já depois da carne ter iniciado a cozinhar. Deitar sal e pimenta a gosto, juntar o açucar, e só depois juntar o vinho. Manter o cozinhado debaixo de guarda, mexendo regularmente para misturar os sabores.

Enquanto a carne se prepara, é tempo de ferver bastante água com sal grosso e um pouco de azeite numa panela à parte. Quando a água estiver a ferver em cachão, juntar a massa e baixar o lume, cumprindo escrupulosamente os tempos de cozedura indicados pelo fabricante. Depois de cozida, a massa deve ser escorrida, sem preocupações de tirar a agua toda, mas sim de parar a cozedura.

Pessoalmente, passo a massa rapidamente por agua fria e junto-lhe um fio de azeite antes de levar à mesa com a carne.

Levem à mesa acompanhado de queijo ralado e pimenta preta para moer. O Lidl vende a variedade Grana Padano, que em meu entender fica muito mais agradável que a variedade portuguesa que por aí se comercializa de parmesão.

Com estes cortes, só nos resta Poupar

Com o objetivo de aumentar o dinheiro disponível na família, iniciámos cá por casa desde o primeiro PEC uma série de contas e exercícios na tentativa de poupar.

Face a tanta austeridade, teremos de poupar mais e utilizar melhor.

Com o discurso deste senhor, o Primeiro Ministro, resta-me dedicar-me em força ao meu novo blog: PouparMelhor.com.
Infelizmente, nem todos os artigos deste novo blog servirão para nos ajudar no que aí vem, quer seja pela alteração para a tarifa elétrica para bi-horária, quer seja pela redução dos custos de deslocação pendular diárias.
Estas medidas pessoais apenas servirão para disponibilizar mais dinheiro para que quem já gasta o dinheiro que não é deles possa mais uma vez  vir pedir aqui também estas reservas de gestão mensal.

À espera do Ubuntu 11.10


Unie200x113Daily

Quem me conhece pessoalmente sabe que recentemente perdi o meu MacBook Pro para uma falha catastrófica na sua Logic Board.

A resolução do problema dependia de um valor tão elevado que por menos disso comprei um Core i7 com características semelhantes, mas com um Sistema Operativo Windows 7.

A tentativa do Windows 7 de melhorar a sua Usabilidade ficou longe do alvo porque não é entendido por quem gere o produto que o utilizador por querer mais controlo não implica estar a ser incomodado a cada 2 minutos com janelas de confirmação.

O meu portátil corre atualmente o Ubuntu 11.04, uma distribuição Gnu/Linux que entendeu a simplicidade e necessidade de ter um computador pessoal controlado. Estou muito satisfeito com esse escolha, pelo que partilho aqui a expectativa com que aguardo a próxima versão.

As vossas mães não merecem os nomes que vos chamamos

Seus hipócritas:

  • Fazem-nos todas as promessas e mais alguma. Dizem que está tudo bem e que o anterior é que era incompetente;
  • Dizem que quando é preciso o dinheiro aparece. Prometem-nos de tudo o que lá fora viram de melhor;
  • Afirmam que convosco teremos o nossos futuro protegido e no final é como se vê. Quando corre mal, foi porque votámos em vocês.

Seus psicopatas dissociativos:

  • Dão-nos procedimentos que somos obrigados a cumprir e que tornam tudo muito mais lento porque têm dificuldade em delegar;
  • Propõem-nos objetivos que nunca esperam que consigamos alcançar, mas que por via da dependência hierárquica nos vemos obrigados a cumprir;
  • Exigem-nos a execução com soluções que apenas negam o objetivo. Quando falhamos, é porque fomos calaceiros e não nos conseguimos adaptar.

Seus oligarcas:

  • Pedem emprestado em nome de quem não nasceu;
  • Usam-no para construir o vosso futuro;
  • Investem no futuro dos demais oligarcas, só para acordarem com os oligarcas que vos emprestaram o dinheiro mais formas de nos tirar o que ainda tínhamos reservado para a nossa velhice.

Seus mentirosos:

  • Que não fazem o que dizem;
  • Que não dizem o que fazem.

Seus falaciosos:

  • Que se encostam aos decisores para lhes colher a confiança;
  • Que usam da vossa posição para fazer valer os vossos argumentos;
  • Que usurpam dos nossos recursos para fazer ouvir a vossa falta de razão;
  • Que vezes e vezes sem conta apresentam os vossos argumentos falhados de lógica apenas para minar a credibilidade de quem vos contraria.

Seus idiotas:

  • Que pensam que por ser complexo não pode colher a razão;
  • Que escutam a multidão na esperança que esta tenha sempre razão;
  • Que acolhem oligarcas e falaciosos por diminuta capacidade de raciocínio.

As vossas mães não merecem os nomes que chamamos aos seus filhos.