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Álvaro Ferro
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Passou mais uma noite dos Oscars, a 81ª noite dos Oscars, e o mundo parou mais uma vez para ver.
Houve comentadores, programas alargados e foi transmitido em todos os países… que tinham direitos de transmissão.
Passadeira vermelha e comentários venenosos no Twitter: “A Kate Winslet só comeu yogurtes por 15 dias” ou “No palco 3 em 5 mulheres sem bottox ou implantes mamários”.
10 minutos depois de Penelope Cruz ganhar o Oscar já a sua página na Wikipedia tinha sido aditada.
“Slumdog Millionaire” ganhou o Oscar de argumento adaptado e o Twitter encheu-se vivas e apupos, mas todos discutiram abertamente os méritos do filme sem se conhecerem de outro lado que não fosse o próprio Twitter ou os blogs onde escrevem habitualmente.
Wall-E ganhou o prémio de melhor longa metragem animada, todos bocejaram pelo que já era esperado e disseram que o filme era para adultos.
Foi como estar com a sala de estar cheia de gente, mas não estava lá ninguém.
Não ouve bebidas para comprar, nem aperitivos para escolher, mas também não ouve pratos e copos para lavar, nem vizinhos a chatear do barulho.
Sem necessidade de preparação, nem combinação de local e logistica, perdeu-se em antecipação, e ganhou-se em limpeza e arrumação, mas perdeu-se em experiência e convivio.
Os Oscars foram seguidos na solidão acompanhada da Internet, deitado com o portátil ao colo a escrever este post e a clicar alegremente em todos os links que me passaram pelo ecrã.
Nem vi os Oscars, nem Twittei nada de jeito. Não bebi uns copos ou comi uns petiscos na companhia dos meus amigos.
Para o ano, com tanta API e retransmissões, Twitts, Blips e Facebooks, mas certamente esquecido definitivamente dos meus amigos, sigo os Oscares para aí de um qualquer dashboard em esteróides que surja na net e ainda consigo jogar Tetris e lêr emails ao mesmo tempo.
Querem-nos fazer crer que cloud computing é como utilizar a rede eléctrica ou telefónica, mas não é. Nos casos das redes, estes transportam-nos algo para nos entregar. É acima de tudo transitório e o risco associado é temporário. No cloud computing nós confiamos o que é nosso por muito mais tempo.
A relação de poder fica desequilibrada a favor de quem presta o serviço quando lhe entregamos a nossa informação para guardar na sua nuvem de computação (cloud computing). Podem ouvir aqui um senhor de óculos e modos estranhos a explicar como funciona ou aqui o senhor da Google a vender o peixe dele.
Eu uso as aplicações disponíveis na Internet que chegue. Aliás, considero-me mesmo um caso clinico de vicio. Basta seguirem-me no Twitter ou no Linkedin para saberem isso, mas na realidade nada do que lá coloco é essencial ao meu dia a dia e à minha vida pessoal. Não passam de inflamações do meu próprio egocentrismo que partilho na comunicação com outros. Não as entregar desapaixonadamente ao etér seria como proibir as pessoas com quem falo de reterem o que lhes digo.
No caso das empresas e instituições o caso muda de figura. Não se tratam de meras conversas ou piropos inflamatórios, mas da garantia de direitos e obrigações que passam a ser atribuídos a outros.
Como pilares do cloud computing para empresas temos o Software como Serviço (SaaS) e o Hardware como serviço (HaaS). Os dados residem no prestador de serviços conforme o modelo de contratação que ele próprio idealiza e com a força negocial que a concentração dos seus clientes lhe irá dar. Estas empresas prestadoras de serviços não conseguem hoje esta alavanca negocial sem a mudança que nos propõem. O modelo está imaginado para alterar a concentração, garantindo condições negociais muito superiores a quem prestar o serviço. Continuar a ler “Cloud computing como alteração do equilíbrio de poder”
O lombo de porco mostrou-se para mim numa solução de refeição para amigos muito versátil pela quantidade de receitas de preparação rápida.
O porco, faz parte da dieta tradicional dos portugueses, isso nem se discute. O qu discuto é o que as pessoas fazem com ele, como juntar-lhe natas e enfiar como ele no forno entupido de especiarias, com o mesmo desrespeito com que tratam o bacalhau.
A receita que trago aqui hoje é algo muito mais simples, mas ao mesmo tempo mais saboroso.
Como em muitas receitas, a escolha inicial dos ingredientes vai fazer toda a diferença, por isso nem tentem isto com mostarda normal. Vão ter de fazer mesmo com mostarda Dijon.
Para lombo vamos precisar dos seguintes ingredientes:
Num recipiente de mistura aqueçam ligeiramente a margarina, sem deixar cozinhar. Só queremos que ela fique maleável.
Juntem os restantes ingredientes à margarina, misturando até obter um aspecto homogéneo.
Barrem o lombo com a mistura e levem ao forno em lume brando (180º) durante cerca de 50 minutos numa travessa com um fio de azeite no fundo.
Para acompanhamento, juntem castanhas cozida, salada de rúcula e pão caseiro, para não enjoar aos acompanhamentos tradicionais portugueses.
Uma nota final: As castanhas não têm qualquer segredo. Não pensem que me ponho a descascar castanhas. Compro castanhas peladas ultra-congeladas que cozo conforme instruções, mas acrescentando erva doce à agua.