Como subir na vida? E qual vida? Quer subir na vida para onde?
Geralmente diz-se “”Subir na vida”” como uma maneira de referir genéricamente alterações para melhor do Status Quo (Não é o grupo).
No entanto hoje em dia são poucos os militantes do ideal “”Trabalhar para ganhar””.
Na realidade é longa a lista do “”Dissimular e enganar para ganhar””.
Nas suas fileira estão intrincheirados o famoso “”Simpático, mas não me vires as costas””, o fabuloso “”Deixa estar que tu fazes isso e eu colho os louros”” ou mesmo, “”sou uma vitima, mas na primeira hipótese como-te vivo””.
Existe ainda a equipa do “”QPM”” (Quero-posso-e-mando), mas para fazer parte deste grupo depende-se em grande parte da ignorancia de quem realmente quer, pode e manda. Isto tudo para dizer que o país está a saque, mas não se riam os não-portuguese pois que foi na terra deles que tudo aprendemos.
Nos tempos da outra senhora dizia-se que o povo é sereno, mas hoje, o povo está mas é apático. Nada importa desde que dê o BigBrother e que a geladeira tenha cerveja.
O povo está tão sereno que já não é preciso fazer campanha politica para ser Presidente da República. Basta que se esteja presente nas listas de votos pois que o tempo de antena é uma chatice e só atrasa a novela.
A apatia foi tão grande que o acontecimento mais marcante da campanha foi mesmo não haver campanha. Naturalmente que o povo quer é que fique lá o mesmo, assim como assim já se encheu e se para lá outro for tem de se alimentar outra vez.
“”Viva Mário Soares”” dizem alguns, ainda a pensar que este é o Presidente da República.
Mas na realidade, de lá para cá pouco muda.
Está sempre lá alguém que a cada orçamento de estado pede mais 10% que no ano anterior, e no ano seguinte diz que se excedeu em 6%.
Assim sendo, para que serve o Presidente? Não era suposto ele chamar a atenção aos Governos e Assembleias que o despesismo está a sair do nosso bolso?
Parece que não, pois que quanto mais dinheiro tiverem para gastar, mais são os que têm direito a comer e menos são os que se queixam. Infelizmente parece é que a comer são sempre os mesmos e a chuchar no dedo também.
Realmente, toda a polémica sobre o nosso hino nacional à uns anos atrás não passou de um rato parido pela montanha, e se por acaso o tivessem mudado, já teriam de o estar a re-colocar uma vez que de “”Heróis do mar”” e “”Nobre povo”” nos tratamos, mas os aneis foram-se todos, e de heróis só temos a capacidade de sofrer calados, mas talvez aí o hino devesse passar a “”Mártires do mar””