The risk of internconnected Computing

This essay looks at interconnected computers as a risk origin to the society and as a source of menace to the survival of humanity. The author will try to create the basis for a discussion around the possibility of uncontrollable, de-localized and un-calculable risk from the use of interconnected computers. The main argument is that humanity is too exposed to humans own doing and that we can cause doom to ourselves by chance or intention through interconnected computers, and its defects. To do this, the essay will present the view of the author, according to whom the arguments can be pulled to two extremes: On one side the “there is nothing new” and on the other side the catastrophist view of “the unknown unknowns”. In conclusion, it will try to sort out if the kind of threats from interconnected computers can be put side by side with pollution, diseases and war in a world risk society.

O risco dos computadores interconectados

Este ensaio analisa os computadores interconectados como uma origem de risco para a sociedade e como uma fonte de ameaça à sobrevivência da humanidade. O autor tentará criar a base para uma discussão em torno da possibilidade de risco incontrolável, deslocalizado e incalculável pelo uso de computadores interconectados. O argumento principal é que a humanidade está muito exposta às suas próprias ações e que podemos condenar-nos por mero acaso ou intenção através dos computadores interconectados e das suas falhas. Para isso, o ensaio apresentará a visão do autor, segundo a qual os argumentos podem ser divididos em dois extremos: de um lado, a perspetiva de “nada é novo”, e do outro, a visão catastrofista dos “desconhecidos desconhecidos”. Em conclusão, tentará determinar-se se as ameaças dos computadores interconectados podem ser equiparadas à poluição, doenças e guerra numa sociedade de risco global.

The Risk of interconnected computing

Stayaway COVID

No rescaldo do tweet do deputado e presidente do PSD Rui Rio relativamente ao Stayaway COVID, uma série de Netizens, que foram gentilmente explicar o funcionamento da App aos senhores deputados, viram as suas contas bloqueadas pela deputada do PSD Catarina Rocha Ferreira. Este bloqueio, irá impedir estes Netizens conscienciosos de disponibilizar futuras explicações.

Já o Primeiro Ministro e o Governo, decidiram recentemente propor que a Assembleia da República votasse a obrigatoriedade da instalação dessa mesma App.

O resultado não se fez esperar.

Entre o clamor e rasgar de vestes nas redes sociais, só nos últimos dias foram feitos mais de 2 milhões de downloads da referida App.

Pizza caseira

Pizza de presunto

A receita da base de pizza é simples, mas o sucesso depende de muitos fatores. No final da página tenho notas sobre tudo o que pode correr mal. Assim não precisam de fazer os mesmo erros que eu já fiz.

A massa de pizza

A receita da massa adaptei daqui para 4 pessoas:

  • 500 g farinha de trigo fina;
  • 250 ml de água morna água 65% do peso da farinha;
  • 2 colheres de chá 20 g de fermento fresco;
  • 2 colheres de chá de sal grosso;
  • 2 colheres de chá de azeite.

Metem a farinha na batedeira com os ingredientes todos, menos a água, que vão juntando lentamente. Batem tudo até formar uma bola maleável que já descola do recipiente. Nessa altura podem polvilhar a bancada com farinha para dividir a massa em bolas, de onde irão formar as bases redondas, e meter no frigorífico para levedar. Este tempo é essencial para o resultado final.

A cobertura da pizza

Para a vossa cobertura, têm de ter pelo menos o queijo e o tomate. A minha cobertura faço com:

  • Queijo mozzarella ralado;
  • Queijo flamengo ralado;
  • Tomate moído;
  • Sal grosso; e
  • Oregãos.

Descascam tomates maduros, uns dois por pizza, e moem tudo até formar uma pasta. Juntam oregãos e sal grosso e reservam para cobrir a pizza. Se tiverem com preguiça, podem usar polpa de tomate embalada, mas não é a mesma coisa.

O queijo podem comprar por ralar, mas há à venda nos supermercados queijo já ralado. Misturam 2 partes de mozzarella para uma de flamengo e reservam.

Cozinhar a pizza

Para a preparação final, retiram as bolas de pizza do frigorífico antes para ficarem à temperatura ambiente.

Estendem a massa e cobrem com o tomate e o queijo e os outros ingredientes a gosto, como fiambre, presunto, azeitonas, cebola, mais queijos… Por aí.

Metem a pizza no forno e em 5 minutos está pronta a servir.

Se alguma coisa pode correr mal…

Como noutras receitas que parecem simples, há muita coisa que pode correr mal, principalmente com a massa de Pizza. Os 6 principais erros com a massa de pizza, segundo este vídeo, são:

  1. Não levedar a bola de pizza;
  2. Não tapar a bola de pizza para levedar;
  3. Tirar a bola levedada do frigorífico e não esperar que a massa atinja a temperatura ambiente;
  4. Levedar a bola de pizza mais de 18 horas;
  5. Bola de pizza muito húmida;
  6. Cozedura com temperatura baixa (abaixo dos 430ºC) ou alta.

Se o vosso forno não atingir os 430º C, juntem um pouco de leite à mistura que ajuda para o resultado final não ficar muito seco.

Mesmo que façam tudo bem nas medidas, tempos de espera e temperaturas, ainda podem estragar tudo:

  • Pondo tanto tomate, queijo e outros ingredientes por cima da massa da pizza que se torna impossível manusear a pizza;
  • Esperando tanto tempo com a pizza pronta para por no forno que o molho de tomate ensopa a base;
  • Não esticando a pizza uniformemente;
  • Utilizam farinha sem força para fazer pizza. As farinhas não são todas iguais.
Pizza de bacon

“Escuta ativa”

A “Escuta ativa” é a arte de suportar tortura psicológica sem demonstrar desprezo.

Exemplos de escuta ativa:

“Ah sim sim. Diga-me mais sobre como a sua teoria, baseada em nenhum estudo, ou sem quaisquer dados empíricos, é muito superior a anos de ciência.”

“A sério que se lembrou disso quando estava na casa de banho?”

A “Escuta ativa” é tipicamente exigida por quem gosta de ouvir o som da sua própria voz.

A “Escuta ativa” pode ser vista como o equivalente ao sinal de aplausos num programa de televisão com audiência em estúdio. A audiência está lá apenas para bater palmas.

Então e uma Associação Sindical dos Políticos?

Quem vir a peça da SIC “Revisão do Estatuto dos Magistrados Judiciais contempla aumentos salariais ” [1], onde o sr. Manuel Ramos Soares fala, na qualidade de Presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, pode pensar que se enganou no país.

Vamos por agora fazer de conta que está tudo bem com a ideia dos representantes do órgãos de soberania se reunirem numa associação de defesa de interesse e que isso não levanta dúvidas a ninguém. Outros tratarão desse assunto [2].

Vamos focar-nos apenas nas palavras do dirigente sindical dos juízes portugueses.

Na reportagem, este representante sindical dos juízes diz coisas como:

[Em relação aos órgãos reguladores nacionais] “Esses não são para juízes. Isso são trabalhos para amigos políticos, de pessoas que estão ali seis ou sete anos a ganhar principescamente.”

[Em relação às forças armadas e de segurança]: “somos titulares de órgãos de soberania, portanto temos de ser comparados, acho eu, com os.. pessoas que exercem cargos políticos, mas com uma diferença.”

[Em relação aos cargos políticos]: “Nós não estamos nesta função 4 anos, vindos de uma profissão qualquer, e depois, saltamos para uma empresa pública ou para um trabalho no estrangeiro. Nós trabalhamos nisto 40 anos com exclusividade absoluta.”

Para o Presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, não ser nomeado politicamente e ter exclusividade absoluta por muitos anos, é o que distingue os juízes dos políticos, membros dos conselhos de administração das entidades reguladoras, forças armadas e forças de segurança

Para Manuel Ramos Soares, a titularidade de um órgão de soberania não é suficiente. Teve de acrescentar o mesmo contexto que todos os outros funcionários do estado já tem.

Pois convido o senhor Manuel Ramos Soares a analisar os estudos feitos relativos, por exemplo, às origens dos membros de cargos de representação democráticos, os quais chamou resumidamente de “cargos políticos”. Talvez assim perceba o que escapa aos aspirantes a.

Ou veja, por exemplo, a origem e formação dos membros dos conselhos de administração das Autoridades Reguladoras Nacionais. Ou a forma como são selecionados e escrutinados. De acordo com a lei, os seus órgãos são escolhidos pelos eleitos da democracia, escrutinados pelo nosso parlamento, lá está, mais eleitos pela democracia, e testados pelos regulados, os tais capitães da industria selecionados pela meritocracia dos negócios.

Ou procure informar-se sobre os assuntos e as matérias que um militar tem de saber para executar uma operação: noções de logística, leis internacionais, informação geopolítica e essas miudezas que não o afligem porque estes homens dedicaram a sua vida a proteger o sistema democrático, do qual ele representa um dos pilares, o da justíça.

Mas acima de tudo, vá ver porque é que não faz sentido um titular de um órgão da democracia jogar mão de um direito ganho para os trabalhadores para fazer valer os interesses dos titulares desses órgãos.

É que, ao contrário daqueles que representa, os trabalhadores não têm poder, nem meios financeiros, resultado dos ordenados que os seus representados ganham acima da média dos trabalhadores do país. Essa sim a razão pela qual a Constituição da República Portuguesa tem garantir proteção e permite que se unam em sindicatos para, através do coletivo, fazerem valer os seus direitos e reivindicações.

Mas acima de tudo, pergunte-se, como valoriza o povo a justiça depois de saber que os titulares dos seus órgãos se reuniram numa associação de defesa de interesses, como é um sindicato.

E já agora, se os membros da Associação Sindical dos Juízes querem é ser comparados com os… cargos políticos, responda-me a esta pergunta: então e se os políticos fizessem uma Associação Sindical dos Políticos, como ficaria o equilíbrio de que depende a democracia?

Referências:

  1. “Revisão do Estatuto dos Magistrados Judiciais contempla aumentos salariais” https://sicnoticias.pt/pais/2019-08-07-Revisao-do-Estatuto-dos-Magistrados-Judiciais-contempla-aumentos-salariais
  2. “Sindicatos de juízes deviam ser proibidos” http://4.bp.blogspot.com/_xAb1Z1hNf_s/SuisrxIeaCI/AAAAAAAAEMs/UZoWKqkO1xE/s1600-h/I.jpg